domingo, 21 de agosto de 2016

ANA, SOFIA, RITA

Madrugada. Acordei cedo. Os galos cantam. Há pessoas que me elevam, que puxam pela minha mente, outras que nada me dizem como o Reis que só pensa na bola e em comida. Há pessoas que me estimulam a ter novas ideias e mesmo a concretizá-las como o Rocha que veio comigo a Vilar do Pinheiro.
A religião é para cretinos e para atrasados mentais. Deveria ser banida da face da Terra. Quantas mortes são provocadas pela ignorância, pelo medo, pela crendice? O poder religioso, aliado aos poderes político e financeiro, tem feito a cabeça das pessoas. Estas tornam-se dóceis, domesticadas, submissas. Entretanto eu prossigo, sonolento. Lembro-me de vocês, Ana, Sofia, Rita. Porque seguistes caminhos tão diferentes dos meus? Porque seguistes a via do sistema? Era bom que nos reunissemos um dia destes, que celebrassemos o xamã que tendes esquecido. Sem maridos. Como nos velhos tempos. Contar-vos-ia histórias. Antes que fique velho.

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