quarta-feira, 2 de novembro de 2011

A AMEAÇA

Aparentemente foi-me vedada a entrada no "Subura". Não sei bem o que se passou mas, ao que me lembro, ameacei um gajo de morte. Não sei o que me deu. O gajo nunca me fez mal nenhum. Quis vingar-me do mundo. Vem tanta coisa à cabeça que um dia ela explode. Depois, para variar, pus-me a atirar pedras às lojas de marca e aos bancos. Enfim, são as tais noites que valem por mil anos. Já há muito tempo que não me encontrava assim. O Sampaio do "Subura" hoje lançou-me cá uns olhares...pois, é o Zéca Afonso...a solidariedade...pois, havia um que era assim mas morreu há um ano...o Carlos Pinto. Tem piada que no Púcaros, no Pinguim nunca armei confusão. Enfim, não sei bem o que me deu naquela noite. O que vale é que as bolsas caem e o capitalismo também. Isso é que realmente conta.

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