sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

CANDIDATURA DE ANTÓNIO PEDRO RIBEIRO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E "UM POETA NO PIOLHO" NO PINGUIM


APRESENTAÇÃO DA CANDIDATURA DE ANTÓNIO PEDRO RIBEIRO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E "UM POETA NO PIOLHO" NO PINGUIM



António Pedro Ribeiro, poeta anarquista e aderente nº 346 do Bloco de Esquerda, apresenta a sua candidatura à Presidência da República e apresenta também o seu livro "Um Poeta no Piolho" no bar Pinguim, no Porto, na próxima segunda, dia 25, pelas 23,00 h.



MANIFESTO DA CANDIDATURA DE ANTÓNIO PEDRO RIBEIRO



Esta é, sobretudo, uma candidatura anti-mercado e anti-capitalista. Esta é, sobretudo, uma candidatura pelo Homem e pela Vida. Esta é uma candidatura que não aceita que o homem se reduza a uma mercadoria, a um objecto de compra e venda, ao macaco do lucro e da mercearia. Esta é uma candidatura que não faz o jogo dos partidos nem dos sindicatos, que nada negoceia porque nada há a negociar com o capitalismo. Esta é a candidatura que não está na Bolsa e que defende a extinção da Bolsa. Esta é a candidatura que se opõe aos banqueiros e ao mercado. Esta é a candidatura que diz que o homem nasce de graça, que o homem nada tem a pagar pela vida, que a Vida deve ser livre e gratuita. Esta é a candidatura que diz que a vida está muito para além da vidinha, da sub-vida do trabalho, da rotina e do quotidiano cinzento e vazio. Esta é a candidatura que fala do homem livre, do homem que cria e ri. Do homem que é afecto e mesa partilhada, do homem que está para lá da democracia burguesa. Do homem que não é da economia nem da finança nem do sacar dinheiro nem do desenrascanço. Do homem que ama, dança, canta e quer. Do homem sem chefes nem hierarquias.
E também:
Dar de comer a quem tem fome.
Dar de beber a quem tem sede.
Dar abrigo a quem não tem abrigo.



UM POETA NO PIOLHO



"Um Poeta no Piolho" é uma homenagem aos 100 anos do café "Piolho" feitos à mesa da cerveja e das mulheres que vêm ou não vêm. É o percurso de mais de 20 anos do poeta no "Piolho" em torno de discussões literárias, políticas ou amorosas, é a homenagem aos empregados e aos gerentes do "Piolho", a todos aqueles que por lá passam e continuam a passar, a todas aqueles que fizeram e que fazem do "Piolho" um café com História e recheado de estórias todos os dias.
António Pedro Ribeiro ou A. Pedro Ribeiro nasceu no Porto no Maio de 1968. É autor dos livros "Queimai o Dinheiro" (Corpos, 2009), "Um Poeta a Mijar" (Corpos, 2007), "Saloon" (Edições Mortas, 2007), "Declaração de Amor ao Primeiro-Ministro" (Objecto Cardíaco, 2006) e "Á Mesa do Homem Só. Estórias" (Silêncio da Gaveta, 2001), entre outros. Foi fundador da revista literária "Aguasfurtadas" e colaborou nas revistas "Cráse", "Bíblia", "Conexão Maringá" e "A Voz de Deus", entre outras. Foi activista estudantil na Faculdade de Letras do Porto e no Jornal Universitário do Porto. Fez performances poéticas no Festival de Paredes de Coura 2006 e 2009 (com a banda Mana Calórica) e recentemente nas "Quintas de Leitura" do Teatro Campo Alegre (Outubro de 2009). Diz regularmente poesia nos bares Púcaros e Pinguim e no Clube Literário (Poesia de Choque).

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