domingo, 20 de dezembro de 2009

NA PAZ DO WHISKY

São quatro da manhã e escrevo. Começamos a POESIA DE CHOQUE com um só espectador. Na Casa Viva deveríamos ter ficado pelas 4 ou 5 canções. Valha-me o whisky. Valha-me o whisky oferecido, prenda de Natal, que me dá forças. O whisky não enjoa. O whisky não te engana. O whisky dá-me paz. E é na paz do whisky que estou agora. É na paz do whisky que quero ficar. Está cumprida mais uma etapa. Piolho, Clube Literário, Casa viva. Foi no Piolho que as coisas correram melhor. Estavam lá os meus amigos e as minhas amigos. Hoje, no palco, senti-me só, apesar de estar cheio de pedal. Custa um gajo estar a dar o litro e umas gajas viradas de costas para nós. Valeu a recepção algo entusiástica às quatro ou cinco primeiras canções. Valha-me a paz do whisky. Valha-me o whisky que o Toni me ofereceu. Beber por beber. Já o diz a canção. Assim vale a pena beber. Ainda fui ao "karaoke" da "Nova Onda" beber quatro minis. É sempre a abrir. Na paz do whisky. Noite fora.

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