domingo, 22 de março de 2009

POEMAS DE AMOR


Regresso ao "Orfeuzinho"
o empregado ciranda e recolhe os trocos
a gaja do quiosque fala com um barbudo
o empregado pede-me para pagar
ponho a nota na mesa e aguardo
agora sou eu que recolho os trocos
o Lúcio berra demais
estou cheio de sono
não preguei olho esta noite
estou constipado
preciso de outro café
senão não aguento
é o terceiro café que bebo hoje
ontem em Famalicão estava cheio de pedal
hoje não vou estar
deveria escrever poemas de amor
mas não estou para aí virado.

1 comentário:

Claudia Sousa Dias disse...

deverias?

porquê?

isso não pode ser nunca um dever....

csd