sábado, 27 de setembro de 2008

LIBERDADE


Sabes, essa merda das caralhadas que um gajo vai dizendo e escrevendo eh, pá! é mais fácil fazê-lo assim para mim do que adoptar uma linguagem rebuscada encher tudo de flores agradar às meninas aprendi a ser rude nos bares nas tascas já não há volta a dar-lhe não posso ser sempre simpático há inimigos a abater não me peçam que embarque no nacional-cançonetismo afinal de contas um gajo passa tanto tempo fodido que é um alívio sentir-se em cima estou a ficar como o Lou Reed: "adoro mulheres penso que elas são o máximo são uma benção para os olhos um bálsamo para a alma que pesadelo seria o mundo sem mulheres" eh, pá um gajo não pode dar os trunfos todos dizer tudo o que elas querem senão elas controlam-nos, sabes, e aí perdes a tua liberdade a tua preciosa liberdade, sabes, essa merda que tanto amas essa merda que te faz correr a liberdade a liberdade essa merda ninguém a controlar-te ninguém acima de ti só a tua consciência essa coisa que a tua mãe não compreende essa merda que pouca gente compreende essa merda que está nos gajos que admiras essa merda essa merda essa merda.

1 comentário:

Unknown disse...

A Liberdade, essa merda da Liberdade, que nos manda fazer tudo por ela só para a podermos dar de mão beijada a alguém que inventámos.
Como mostrar os trunfos num jogo que tem que ter vencedores e vencidos?
Abraços e forte erecções poéticas ;)