terça-feira, 22 de janeiro de 2008

NO BAR DA POESIA


Fiquei no bar da poesia

à espera de ti

mas tu não vieste

deixaste-me sem poesia

agarrado ao Rocha

a curtir a amargura



Fui ao bar da poesia dizer poesia

mas tu não vieste

e deixaste-me sem lábia

a curtir a amargura

e a glória falhada

agarrado ao Rocha

que me fala da bola



Fui ao bar da poesia dizer poesia

e fiquei sem poesia

petrificado à mesa

a contar os minutos

a ver se vinhas

mas tu não vieste



Fui ao bar da poesia

e tu não estavas

nem os teus olhos

nem a tua ternura



Fui ao bar da poesia

e tu não estavas.

2 comentários:

Profundezas disse...

Desculpa, não deu mesmo para aparecer ;)

A. Pedro Ribeiro disse...

ah, ah...