quinta-feira, 29 de março de 2007

ROMAGEM A BRAGA E AOS MÃO MORTA


«PRIMAVERA DE DESTROÇOS»

CÃO DA MORTE[Adolfo Luxúria Canibal / Miguel Pedro]

No calor da febre que me alaga toda a fronte

Sinto o gume frio da navalha até ao osso

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

E a luz do sol a fraquejar no horizonte

Já desfila trémulo o cortejo do passado

Que me deixa quedo, surdo e mudo de pesar

Vejo o meu desgosto na beleza do teu rosto

Sinto o teu desprezo como um dardo envenenado
Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti
Sopra forte o vento na fogueira que arde em mim

Sinto a selva agreste nos batuques do meu peito

No cruel caminho em que me lança o desespero

Sinto o gelo quente do inferno do meu fim

No calor da febre que me alaga toda a fronte

Sinto o gume frio da navalha até ao osso

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

E a luz do sol a fraquejar no horizonte
Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti
Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu percoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço

Sinto o cão da morte a bafejar no meu pescoço
Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti

Morro Morro No altar de ti


mais in http://www.mao-morta.org

Sem comentários: