quinta-feira, 18 de agosto de 2005

Carlos Drummond de Andrade

O poeta
declina de toda a responsabilidade
na marcha do mundo capitalista
e com suas palavras, intuições, símbolos
e outras armas
promete ajudar
a destruí-lo
como uma pedreira, uma floresta,
um verme.

1 comentário:

bieiteiro disse...

não sei que armas usar senão a poesia e a música. mesmo assim, por vezes sinto-me só nesta caminhada agreste. eles dominam tudo, abafam-nos no esquecimento...caro Pedro, a consciência faz-nos sofrer, renovar o mundo seria, é a nossa alegria.
abraço
força
liberdade